Sheila Rossa
Sheila Rossa

Sou redatora, educadora e eterna apaixonada pela arte de ensinar com o coração. Minha trajetória é feita de encontros: com a Pedagogia, com a Arte, com a Neuropsicopedagogia e, principalmente, com as histórias únicas de crianças e famílias que caminham fora dos trilhos tradicionais, mas que, mesmo assim, estão construindo pontes lindas rumo à inclusão. Com especialização em Transtornos do Neurodesenvolvimento e um olhar atento à neurodiversidade, acredito que aprender vai muito além da mente, envolve o corpo, os sentimentos, a criatividade e aquilo que não se vê nos boletins, mas pulsa forte na alma de cada criança. Este blog nasceu do desejo profundo de informar, acolher e inspirar. Aqui, cada palavra é um convite à empatia, cada artigo é uma mão estendida, e cada tema traz luz sobre caminhos que podem e devem ser mais respeitosos, humanos e possíveis. Seja bem-vindo ao Infância Divergente, um espaço feito para quem acredita que toda criança merece ser compreendida, valorizada e celebrada do jeitinho que ela é.

10 Brincadeiras Sensoriais para Crianças Autistas (Com Passo a Passo)

criança com autismo brincando

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 100 crianças no mundo está dentro do espectro autista. No Brasil, o número de diagnósticos vem crescendo, o que também aumenta a busca por estratégias que respeitem as necessidades únicas de cada criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Muitas dessas crianças apresentam …

Escrita Espelhada e Dislexia: Entenda as Diferenças e Saiba Quando Procurar Ajuda

Criança escrevendo letras espelhadas

Imagine a cena: seu filho chega em casa com um bilhete da escola dizendo que ele escreveu o nome de trás para frente. Seu coração dispara. Será que é dislexia? Calma, respire fundo. Vamos entender juntos o que isso significa. A escrita espelhada, caracterizada por inversões de letras, números ou palavras, é comum nos primeiros …

TDAH Feminino: Como o Diagnóstico Tardio Afeta Meninas e Mulheres

Mulher adulta com TDAH refletindo em paz após descoberta do diagnóstico.

“Ela é tímida.”“Vive no mundo da lua.”“Ela é distraída, mas é muito boazinha.”“Provavelmente é preguiçosa.” Essas frases, que soam inofensivas, são marcas de um desconhecimento estrutural sobre o TDAH feminino. Durante décadas, os estudos e diagnósticos foram moldados a partir do comportamento típico dos meninos — agitados, impulsivos, barulhentos. Já as meninas, que geralmente apresentam …

Adolescência com TDAH: Quando o Mundo Cobra Mais e o Cérebro Entrega Menos

Adolescente com TDAH refletindo sozinho em meio a dificuldades escolares e emocionais.

A adolescência já é, por si só, um momento de intensa transformação. O corpo muda, os hormônios explodem, as amizades se reconfiguram, a identidade se constrói e as cobranças por autonomia e responsabilidade se intensificam. Agora imagine atravessar tudo isso com um cérebro que ainda está tentando se organizar, processar e dar conta do básico? …